O mundo está mudando cada dia mais rápido. Tarefas estão cada vez mais complexas e a informação cada vez mais presente na vida das pessoas, possibilitando conhecer e aprender coisas novas todos os dias. Porém, um dos novos obstáculos enfrentados pelos pais nesse mundo dinâmico é a busca pela melhor forma de ensinar e introduzir as crianças nesse meio de constantes mudanças e informações. Será que aprender é o suficiente?
Vemos todos os dias diversas evoluções em áreas que pouco tempo atrás nem existiam, entretanto, não vemos tanto desenvolvimento no que diz respeito à educação. Com a tecnologia, novas maneiras de aprender foram descobertas, mas a estrutura escolar ainda é basicamente a mesma, não entregando formas mais eficientes de trabalhar o aprendizado com as crianças.
A imutabilidade do modelo atual de ensino vai na contramão da dinâmica do mundo moderno.
Contrapondo o modelo atual ultrapassado, foram desenvolvidas ao longo de vários anos novas formas e métodos de se ensinar e aprender, trabalhando o aluno como centro do próprio aprendizado, estimulando a experimentação e curiosidade.
Dessa forma, as habilidades individuais de cada criança são trabalhadas, reforçando os possíveis pontos fortes que ela pode desenvolver durante sua caminhada na vida.
As chamadas metodologias ativas, são métodos que visam a transformação da estrutura escolar, fazendo com que os alunos trabalhem de forma autônoma e participativa, tornando-os protagonistas do próprio aprendizado.
Para isso, diversas práticas são utilizadas em sala de aula, como a criação de projetos, resolução de desafios e criação de espaços interativos para atividades, dessa forma, cerca de 80% do conteúdo acessado é retido pelo aluno, contra aproximadamente 20% nos métodos mais comuns atualmente.
Dentre as formas de aprendizado conhecidas atualmente, os formatos que não só entregam o conhecimento mas também ensinam e estimulam o aluno ao gosto pelo aprendizado, são os que melhor desenvolvem e incentivam a curiosidade natural nas crianças.
Como centro do próprio aprendizado, a criança começa a descobrir e querer conhecer mais sobre o que ela tem mais curiosidade, dessa forma, os interesses individuais dos alunos podem ser descobertos por eles mesmos.
Melhor que ser ensinado é desenvolver o interesse pelo aprendizado. Dessa forma a criança é estimulada e busca por novas informações que podem ser úteis a ela, auxiliando na criatividade e no raciocínio durante a busca por novas soluções para os problemas.
Para uma melhor absorção das informações, é importante que o conteúdo esteja inserido no contexto da criança, criando um laço entre o aprendizado e as situações da vida real, e integrando o aluno com todo aprendizado através da imersão.
Usar exemplos do dia a dia enquanto passamos uma informação é fundamental para que ela encontre um lugar fácil na nossa memória, evitando que seja esquecida com facilidade.
A informação contextualizada passa a ter um significado para o aluno, um propósito, o que facilita na absorção e entendimento do conteúdo. Assim, a criança começa a se questionar com mais propriedade e desenvolve melhor as próprias dúvidas.
Por muito tempo, os métodos de ensino no Brasil foram os mesmos, somente replicando o conhecimento por meio dos professores, em uma via de mão única. Porém, em um mundo global e constante, devemos nos atentar à importância de não só aprender, mas ter o desejo pelo aprendizado.
Alimentar a vontade de aprender faz com que a criança esteja em um processo constante de aprimoramento do conhecimento. Dessa forma, ela terá uma melhor adaptação e facilidade com as mudanças que o futuro promete, com intervalos cada vez menores.
Desenvolver o interesse pelo aprendizado é não só aprimorar o conhecimento, mas respeitar as individualidades de cada criança, trabalhando características como respeito e empatia e construindo uma sociedade mais próspera no futuro.
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