Para atrair a atenção de pais ou responsáveis, muitas escolas apresentam uma proposta de ensino bilíngue. Mas será que elas realmente oferecem esse serviço?
Quando se trata da educação dos filhos, muitos pais escolhem o ensino bilíngue por suas inúmeras vantagens, entre elas, a oportunidade de introduzir as crianças a um novo idioma de forma contínua e constante.
O serviço — que requer uma estrutura diferenciada — tem se popularizado no Brasil. Mas você sabe identificar se uma escola realmente adota o ensino bilíngue ou se ela apenas oferece aulas de idiomas? Para saber a diferença entre esses dois modelos de ensino, leia o artigo completo e descubra as melhores formas de reconhecer uma escola bilíngue.
O que é uma escola bilíngue?
Em resumo, uma escola bilíngue oferece suas aulas em outros idiomas e, obrigatoriamente, 40% ou mais de suas aulas são ministradas no segundo idioma que se propõe a ensinar. Esse modelo de ensino tem se tornado cada vez mais popular, por isso, muitas escolas têm utilizado o termo para atrair novos alunos, mesmo sem adotar, de fato, essa metodologia de ensino.
Existe diferença entre escola de idiomas e escola bilíngue?
Com certeza! Apesar das duas buscarem objetivos similares, a abordagem utilizada nos dois modelos é completamente diferente.
Tomando o ensino da língua inglesa como exemplo, no ensino bilíngue o objetivo principal da escola é fazer com que o aluno vivencie o segundo idioma em todas as suas atividades. Desta forma, pelo menos metade das aulas são ministradas na segunda língua, para que a criança se familiarize em ouvir e falar em contextos além das aulas de inglês.
É possível, por exemplo, ter aulas de história ou matemática ministradas em inglês, para estimular os alunos a levarem seus conhecimentos sobre idiomas para fora da sala de aula. Dessa forma, o inglês é utilizado como ferramenta de aprendizagem.
Já as escolas de idiomas oferecem um modelo de ensino mais tradicional, em que a segunda língua é explorada de forma exclusiva. Ou seja, existem aulas de inglês, onde abordam-se questões da gramática, leitura, escrita e expressão oral no idioma em questão. O objetivo principal é a língua propriamente dita. Por isso, mesmo sendo eficiente e introduzindo alguns conhecimentos sobre o novo idioma ao aluno, a aprendizagem nesse tipo de escola está mais associada a uma estrutura formal, sem integrar o conhecimento de línguas a outras disciplinas ou a rotina do aluno. Essa é a diferença entre ensinar inglês e ensinar em inglês.
E as escolas internacionais? Elas podem ser consideradas escolas bilíngues?
Isso depende do caso. Primeiro, é preciso esclarecer alguns pontos sobre as escolas internacionais, para que você possa conhecer um pouco mais sobre a estrutura de funcionamento das mesmas. Por conceito, esses colégios são oriundos de outros países, por isso seguem a estrutura curricular, metodologia e calendário do país de origem. Por exemplo, uma escola americana seguirá o calendário dos Estados Unidos, iniciando o ano letivo em agosto e setembro e terminando entre maio e junho.
Algumas escolas internacionais podem ser consideradas bilíngues, já que em alguns casos, além do idioma adotado no país de origem do colégio, elas ensinam a língua portuguesa. Porém, é importante destacar que nesses casos, o português assume o papel de “segundo idioma”.
Vale a pena investir no ensino bilíngue?
Não tenha dúvidas! O ensino bilíngue oferece uma rica possibilidade de aprendizagem aos pequenos, já que eles são introduzidos ao segundo idioma de forma orgânica em várias situações, não apenas em poucas aulas.
De fato, o maior e mais atraente diferencial do ensino bilíngue em comparação a outros modelos de ensino de idiomas é a possibilidade de estimular constantemente a aprendizagem da nova língua, que deixa de ser algo distante, formal e restrito, para se tornar comum e rotineiro às crianças, tanto quanto falar em português.
Se você ficou interessado em conhecer mais sobre o ensino bilíngue, agende uma visita em nossa unidade da Maple Bear em Joinville e conheça um pouco mais sobre o nosso método de ensino.
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